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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Onde colocar o sal

ONDE COLOCAR O SAL
“O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse: - Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou: - Qual é o gosto?
- Bom! Disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? Perguntou o Mestre.
- Não… - disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem, do que ao que você perdeu.
Em outras palavras: É deixar de Ser copo para tornar-se um Lago. 
Somos o que fazemos, mas somos principalmente, o que fazemos para mudar o que somos… ”
Fonte Eneida Fausto via Facebook

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A história de Jonathan Pitre, a luta contra uma doença rara de pele - EB ( epidermólise bolhosa )

Todos os dias são batalhas e todos os dias são batalhas vencidas. Esse sou eu, é assim que eu tenho que ser, então acho que estou lidando bem com isso.



http://www.hypeness.com.br/2015/08/o-que-podemos-aprender-com-o-menino-de-14-anos-que-sabe-que-ja-viveu-mais-de-metade-da-sua-vida/

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Corto Dreamworks - First Flight

https://www.youtube.com/watch?v=VdecGgSF5BE

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Cássio Zanatta - Joaninha no Hospital - The São Paulo Times


Joaninha no hospital

Internado no hospital para uma pulsoterapia. O nome dá aquela assustada mas a coisa é tranquila: três horas de cortisona na veia. Tudo a fazer é esticar o braço, o pessoal da enfermagem punciona a veia e daí é ficar deitado e deixar a medicação pingar devagar. E devagar é comigo mesmo.
Nada para fazer tem seu valor. A parte chata: assim que a gente cochila, vem alguém e acorda para algum procedimento. E a ausência de janela. A parte boa: todo o tempo do mundo para ler Manoel de Barros. Poucas coisas no mundo são tão contraditórias quanto sala de hospital e página de Manoel (olha a intimidade). Um pede silêncio, o outro grita; um tenta conter a gente, o outro, desconter de vez.
Entre uma tomada de pressão e outra de glicemia, leio um poema para a enfermeira, moça séria de competência e comportamento. Ela ouve muito da atenta e põe a mão no queixo, deixando escapar um “mas, olha, que coisa…”
Recebida a poesia, ela se transforma, acende, sai pelo corredor matraqueando e rindo de boba. Recita para outra enfermeira um verso que fala de joaninha. Diz à colega que adora quando uma delas aparece – e eu fico pensando que joaninha só entra em hospital pela poesia. Eis Manoel de Barros, ignorando crachás, pulando as catracas e driblando os seguranças.
Há cinco pessoas internadas na minha sala. Duas senhorinhas meio caladas, um senhor que não tira o olho da TV, eu e Manoel de Barros. O poeta é quem mais fala, fala pelos cotovelos, canta a enfermeira, batuca na maca, fala de joaninha e de pisar no barro. Se joaninha está proibida em hospital, barro, então, é motivo de sirene e camisa de força.
Uma das senhoras assobia um antigo bolero. A outra olha feio para ela, como se o olhar dissesse: endoidou, assobiar em hospital?
A outra olha de volta como se respondesse: justo por isso, assobiar me faz sair voando pela janela que não existe, de volta ao baile de Reveillon em 1956, onde dancei bolero com Ademir pela primeira vez. É possível que tenha sido efeito de joaninha de que falava Manoel, as coisas são muito impressionantes nesse mundo.
O pinga-pinga está acabando. Só mais um tempo para reparar na cor da parede. Sou do tempo em que hospital era todo branco. Agora, é de um verde meio desanimado, envergonhado, como se aquele não fosse lugar de cor estar. Se joaninha fosse toda branca com patas brancas e bolinhas brancas, deixariam a bichinha entrar?
Vou largar esse livro na cozinha do hospital, como quem esqueceu. Não se ofenda, Manoel, não é pouco caso, é semeadura.
Para ver se o cozinheiro se rende, tem compaixão dos internos e lasca sal nesse peixe, salpica umas alcaparras, quem sabe até molho de camarão e uma pimentinha para dar graça.
Talvez o paciente não resista aos excessos e morra – é possível, tudo nessa vida é possível. Mas Manoel de Barros está aí para provar que a morte não pode tudo, nem em hospital. Contra poesia, joaninha, pimenta e o iluminar da enfermeira que continua a rir na sala ao lado, a morte pode nadica de nada. E não respira nem com a ajuda de aparelhos.
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Cássio Zanatta é natural de São José do Rio Pardo, o que explica muita coisa. Escreve crônicas há um bom tempo – convenhamos, já estava na hora de aprender. © 2014.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Mensagem muito bacana que vi no Domingão com o Fê ;)
Susana Schnardof

http://sportv.globo.com/site/blogs/especial-blog/blog-do-coach/post/mensagem-para-susana-schnardorf.html#programa-esporte-espetacular

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Poesia é o mel das palavras - Manoel de Barros

Manoel de Barros 
Cuiabá, 19 de dezembro de 1916 - Campo Grande, 13 de Novembro de 2014


- Do não exisitr, você tem que imaginar.
- De dentro de mim, não saio nem pra pescar !
- Poesia é voar fora da asa !
- As coisas não querem ser vistas por pessoas razoáveis.
Manoel de Barros


Belo documentário - Só dez por cento é mentira

http://youtu.be/QZLC8wNVtfs

Direção e roteiro: Pedro Cezar em 2008. 
Trilha sonora original Marcos Kuzka Cunha. 
Direção de Fotografia: Stefan Hess



Falecimento do Poeta - Fonte Globonews on line 

http://g1.globo.com/globo-news/literatura/videos/t/globonews-literatura/v/literatura-veja-homenagem-ao-poeta-manoel-de-barros/3764205/ 


13/11/2014 10h16 - Atualizado em 14/11/2014 01h08

Poeta Manoel de Barros morre, aos 97 anos, em Campo Grande (MS)

Escritor estava internado há duas semanas na UTI de hospital.
Em 74 anos de carreira, ele recebeu diversos prêmios.

Morreu, aos 97 anos, o poeta Manoel de Barros. Ele estava internado há cerca de duas semanas na UTI de um hospital em Campo Grande (MS), depois de passar por uma cirurgia no intestino. Nesta quarta-feira (12), ele havia apresentado uma piora no quadro clínico. Em 74 anos de carreira, Manoel de Barros ganhou diversos prêmios, entre eles, dois jabutis.

A maior riqueza
do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou."

Manoel de Barros
Manoel de Barros falava com frequência do maior instrumento de trabalho: as palavras. A relação com elas nem sempre era das melhores, e ele chegou a dizer que não gostava delas. Ao contrário, apenas as usava para “compor os próprios silêncios”. Mas entre a paixão e o desprazer pelas letras, Manoel publicou cedo, aos 21 anos, ‘Poemas concebidos sem pecado’, seu primeiro livro, em 1937.
O poeta nasceu em Cuiabá em 1916 e passou parte da infância em Corumbá (MS). Por isso, ficou conhecido como o poeta pantaneiro, título que desprezava. Ele gostava mesmo das grandes cidades. No Rio de Janeiro, completou a academia e se formou em direito. Estudou em Nova York, viveu em Paris, foi a Itália e a Portugal.

Em 1970, recebeu o prêmio Orlando Dantas, em Brasília. Em 1980, seu livro ‘Arranjos para assobio’ é descoberto e reconhecido pela crítica e pelo público. Foi a partir dessa década que, espontaneamente, alguns intelectuais do Rio e de São Paulo passaram a divulgar sua obra. O livro ‘Gramática expositiva do chão’, uma reunião de quase todos os textos anteriores do poeta, o impulsionou no cenário nacional.

O escritor não versava apenas em poemas. Ele se aventurou também pela ficção e em livros infantis. No teatro, teve as obras ‘Deslimites da palavra’ e ‘Chão de Barros’ como destaque. Mesmo aos 94 anos, não parava de produzir. Gostava de dizer que poesia também era trabalho. Em 2012, ‘Escritos em verbal de ave’, seu último livro, venceu o prêmio da Academia Brasileira de Letras na categoria poesia.

Como poeta, era chegado a neologismos, a falar de sua infância e memórias da terra natal. Em um dos textos mais famosos, ‘Os deslimites da palavra’, Manoel de Barros escreveu:

“Ando muito completo de vazios.
Meu órgão de morrer me predomina.
Estou sem eternidades.
Não posso mais saber quando amanheço ontem.”

terça-feira, 10 de setembro de 2013

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